GM e o futuro da IA em veículos: privacidade em primeiro lugar
Em entrevista exclusiva, Dave Richardson, vice-presidente sênior de software da GM, revelou como a empresa pretende integrar inteligência artificial nos veículos sem comprometer a privacidade dos usuários. O executivo destacou o foco em aplicações práticas que agreguem valor real aos motoristas.
Casos de uso prático da IA nos carros da GM
Richardson citou exemplos como navegação automática ajustada para compromissos agendados e entretenimento personalizado para passageiros durante viagens. A GM está testando o modelo Gemini, mas planeja desenvolver seu próprio sistema de IA embarcado.
Vantagens de um modelo próprio
“Com processamento avançado a bordo, o sistema funcionará mesmo em áreas com conexão limitada”, explicou Richardson. A GM pretende criar um LLM (Large Language Model) específico para veículos, operando localmente sem depender da nuvem.
Privacidade e proteção de dados
A GM afirma que a proteção de dados é prioridade. Richardson revelou que a empresa contratou especialistas para garantir estruturas robustas de privacidade. “Não vendemos dados a terceiros. Nosso foco é melhorar produtos, não monetizar informações”, garantiu.
Embora a GM tenha histórico de compartilhamento de dados, a empresa insiste que agora busca ser referência em privacidade automotiva. A adoção de IA nos veículos dependerá da aceitação dos consumidores, que a GM acredita ser positiva.
Como a GM planeja usar IA em seus veículos?
A GM pretende implementar IA para funções como navegação inteligente e entretenimento personalizado, com processamento local para maior privacidade.
A GM vende dados de motoristas?
Segundo a empresa, não. O vice-presidente Dave Richardson afirmou que a proteção de dados é prioridade e que não há interesse em comercializar essas informações.
Por que a GM não oferece Android Auto ou Apple CarPlay?
A empresa alega que a decisão visa proteger dados dos clientes, mantendo o controle sobre sistemas integrados de entretenimento e navegação.

